Alan Milhomem / Voz do Bico
AUGUSTINÓPOLIS – No Dia Internacional de Combate à Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado neste 18 de maio, alunos da rede estadual e municipal de Augustinópolis, juntamente com a integrantes de órgãos do município, saíram pelas ruas do centro da cidade para alertar a população da necessidade de proteção e respeito aos direitos das crianças e adolescentes.
A caminhada percorreu as ruas do centro comercial e se encerrou na Praça Ary Valadão. De acordo com a secretária municipal de Trabalho, Assistência Social e Habitação, Marlene Xavier, esta campanha e outras ações são desenvolvidas anualmente com o intuito de “acordar os adultos para a importância das crianças, que elas precisam ser respeitadas nas suas individualidades, então a gente faz essa mobilização com a comunidade e hoje realizamos mais um ato e contamos com a maioria das escolas municipais e estaduais”, destacou.
Conforme a secretária, também participaram do ato o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), Centro de Referência em Assistência Social (Cras), Conselho Tutelar, Caps AD e esquipes das secretarias de Educação e de Saúde.
“Hoje, vemos que Augustinópolis está mais consciente sobre os direitos das crianças, nada de abusar, de violentar, nada de fazer qualquer coisa que force a natureza da criança. Ano passado tivemos dados preocupantes, mas este ano, até agora, não temos registrados casos graves na cidade”, disse Marlene.
O conselheiro tutelar Josélio Rocha, que participou da caminhada disse que a atividade contribui com o trabalho da instituição de educação e proteção das crianças e a adolescentes da cidade. “Sempre nessa época do ano nós trabalhamos com palestras nas escolas juntamente com o Creas para alertar crianças de adolescentes sobre a violação de direitos e sobre a data 18 de maio, que é uma data marcada pela luta em defesa das crianças”, afirmou, ressaltando que os casos mais atendidos pelo conselho são de negligência dos pais ou responsáveis.
18 de Maio
A proposta do 18 de maio é mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes, na busca por garantir que toda criança e adolescente tenha o direito ao desenvolvimento da sexualidade de forma segura e protegida.
De acordo com o Ministério dos Direitos Humanos, a data foi escolhida porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o Caso Araceli. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta da cidade.
