6 dicas para proteger sua saúde mental das redes sociais

sábado, 15 de junho de 2019 às 10:25
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Pesquisadores investigam os aspectos das redes sociais (Foto: Pixabay)

Mais de um terço dos adultos nos Estados Unidos considera que as redes sociais prejudicam a saúde mental, de acordo com uma nova pesquisa da Associação de Psiquiatras Americana. Somente 5% consideraram as redes positivas para a saúde mental e outros 45% disseram acreditar que há efeitos positivos e negativos. Dois terços dos participantes da pesquisa afirmaram considerar que o uso das redes sociais têm relação com isolamento e solidão. Há estudos que relacionam as redes à depressão, inveja, baixa autoestima e ansiedade social.

Como uma psicóloga que estudou os perigos das interações online e observou os efeitos do mau uso das redes nas vidas de meus pacientes, tenho seis sugestões para reduzir os efeitos negativos das redes na sua saúde mental:

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1. Limite quando e onde utilizar os serviços
As redes sociais podem interromper e interferir com a comunicação pessoalmente. Você vai se conectar melhor com as pessoas na sua vida se tiver momentos do dia em que desliga as notificações, ou mesmo deixando o celular em modo avião. Tente se comprometer a não dar espiadinhas durante refeições com amigos ou família, ou quando estiver brincando com uma criança ou conversando com seu parceiro. Também evite usar o computador ou o celular no quarto.

2. Tenha períodos de “detox”
Experimente passar alguns dias sem entrar nas redes. Há estudos que mostram que ficar de cinco dias a uma semana sem entrar no Facebook já ajuda a diminuir o nível de estresse e melhorar a satisfação com a própria vida. Se isso parece impossível, reduzir o tempo de uso para apenas dez minutos por dia durante três semanas resulta em menor sentimento de solidão e depressão. Experimente declarar publicamente que você decidiu dar um tempo nas redes e delete os aplicativos do celular.

3. Preste atenção no que você faz e como se sente
Experimente usar as plataformas em diferentes horas do dia e por tempos variados e observe como se sente depois de cada sessão. Também observe a maneira como está usando. Pessoas que são mais passivas nas redes sociais, apenas pesquisando e consumindo publicações dos outros, em geral se sentem pior do que aqueles que participam ativamente, publicando e se engajando com outras pessoas. Sempre que possível, busque interações online com pessoas que você conhece offline.

4. Seja consciente e pergunte “por quê?”
Você usa o Twitter logo que acorda para se manter informado sobre as notícias ou para escapar da realidade de ter que encarar o dia? Você sente necessidade de olhar o Instagram quando precisa resolver uma tarefa difícil no trabalho? Seja honesto consigo mesmo e cada vez que quiser checar suas redes sociais, pergunte-se: por que estou fazendo isso agora?

5. Faça uma limpa
É provável que você tenha acumulado uma lista gigante de amigos online e organizações. Há conteúdos que ainda interessam a você, mas outros que podem ter se tornado chatos e irritantes. É o momento de dar “unfollow”, colocar no mudo ou esconder esses contatos. A maioria não vai nem perceber, e sua vida vai melhorar. Um estudo recente mostrou que informações sobre a vida de amigos no Facebook afeta as pessoas mais negativamente do que outros conteúdos na rede.

6. Não deixe que as redes sociais substituam a vida real
Não há nada errado em usar o Facebook para acompanhar a maternidade da sua prima, desde que você não negligencie as visitas com o passar do tempo. Quando usadas conscientemente e deliberadamente, as redes sociais podem ser um acréscimo útil à sua vida social, mas somente uma pessoa de carne e osso pode preencher a necessidade de conexão e pertencimento.

(REVISTA GALILEU)

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