Tecnologia permite reconstruir rosto de cachorro que viveu há 4 mil anos

quinta-feira, 18 de abril de 2019 às 11:19
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Usando uma tecnologia de reconstrução facial, Historic Environment Scotland (HES), conseguiu, pela primeira vez, revelar como era a face de um cachorro que viveu no período neolítico há mais de 4 mil anos atrás (Foto: Historic Environment Scotland)

órgão público escocês Historic Environment Scotland (HES), utilizando uma tecnologia de reconstrução facial, conseguiu, revelar como era a face de um cachorro que viveu há mais de 4 mil anos. A reconstituição se baseou em um crânio encontrado há mais de um século atrás em Cuween Hill Chambered Cairnnas, nas ilhas de Orkney, na Escócia.

Os pesquisadores fizeram uma tomografia computadorizada nos ossos de cachorro para fazer uma impressão 3D. A artista forense Amy Thornton ainda fez uma escultura, criando um modelo realístico do cão para simular seus músculos, pele e pelo.

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O esqueleto foi encontrado em uma tumba que era utilizada em enterros por comunidades agrícolas antigas. Vinte e quatro esqueletos de cães foram escavados da tumba, junto a pelo menos oito esqueletos humanos: as descobertas foram realizadas em 1901 e permaneceram guardadas durante todas essas décadas.

Os cães eram enterrados com propósitos ritualísticos, de acordo com os pesquisadores. “Os restos encontrados em Cuween Hill indicam que os cães tinham um significado particularmente especial para os fazendeiros que viviam na região. Talvez os cães fossem importantes como um símbolo para eles”, afirmou Steve Farrar, do HES, em comunicado.

(REVISTA GALILEU)

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