Casos de leishmaniose são registrados em Parauapebas

sexta-feira, 18 de agosto de 2017 às 15:33
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Prefeitura Municipal de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) fez questão de dar a notícia de que duas crianças diagnosticadas com leishmaniose visceral estão internadas na sala de isolamento do Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), uma é moradora do bairro Nova Vitória, zona urbana da cidade e outra, é residente da Vila Paulo Fonteles, zona rural.

A notícia, dada com tranquilidade, tem como objetivo esclarecer à população de que os devidos cuidados para que não seja propagada. Os cuidados citados são bloqueios no quarteirão onde moram estes humanos infectados pela doença e nos quarteirões adjacentes, bem como a educação em saúde.

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As providências foram tomadas pelo Núcleo Entomológico da Vigilância em Saúde Ambiental, que, diariamente, atua com armadilhas monitorando a disseminação do mosquito transmissor da doença.

De acordo com a coordenação do Núcleo Entomológico, quando se descobre precocemente a incidência de doenças como esta, é possível isolar e dar por encerrada a possibilidade de existir outros casos. Mas recomenda o alerta para que seja averiguada qualquer anormalidade ou sintomas que pareçam com os da doença.

O que é Leishmaniose?

Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos frequente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.

Transmissão – A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.

Sintomas – Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

 

(PEBINHA DE AÇÚCAR)

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