Deflagrada no Pará operação contra garimpo ilegal

quarta-feira, 19 de abril de 2017 às 12:16
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Foto: DivulgaçãoFoi deflagrada nesta terça-feira (18), em Tucumã, sudeste paraense, a operação “Capital do Ouro” que trabalha no sentido de combater um esquema criminoso de extração de ouro em garimpos ilegais até a venda do metal. Os trabalhos foram conjuntos entre a Polícia Civil do Pará e a Polícia Federal.

De acordo com informações da PC, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Quatro pessoas foram presas em flagrante na operação e irão responder por crime contra a ordem econômica e crime ambiental sem direito a pagamento de fiança.

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A primeira fase foi deflagrada em novembro do ano passado, quando outras quatro pessoas foram presas por envolvimento em extração ilegal de ouro no núcleo urbano do município.

Segundo o delegado Antônio Miranda, titular da Superintendência Regional da Polícia Civil no Araguaia Paraense, a operação foi deflagrada após representação junto à Justiça feita pelo delegado titular da Delegacia de Tucumã, William Crispim.

Ao todo, seis mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça para apurar crime praticado por compradores de ouro ilegal em constante atividade no município.

AÇÃO POLICIAL

Os policiais saíram às ruas da cidade, para cumprir as ordens judiciais, nas primeiras horas do dia. Foram presos Félix Alves Bezerra, Valdemir de Oliveira Ferreira, Bruno Gomes da Cunha e Júlio da Silva, proprietários e responsáveis por estabelecimentos de venda do produto.

 

Ainda, durante a operação, foram apreendidos cerca de R$ 100 mil em dinheiro, um quilo e meio de ouro natural e em torno de três quilos do mercúrio-líquido vulgarmente conhecido como azougue, que é nocivo à saúde humana e ao meio-ambiente.

Foram apreendidas também diversas balanças digitais de precisão usadas na pesagem do ouro. A operação, detalha o delegado Miranda, vai continuar e contará com desdobramentos em novas fases para desbaratar a organização criminosa responsável pela extração ilegal de ouro.

A operação contou com policiais civis da Superintendência do Araguaia Paraense, do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Redenção e da Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) de Redenção, com apoio da Polícia Federal do município.

(Com informações da Polícia Civil)

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