Depois de se concentrarem em frente ao prédio do INSS, em Marabá, na entrada do Núcleo Cidade Nova, manifestantes marcharam pela Rodovia Transamazônica e de lá seguiram pelo aterro que dá acesso à Marabá Pioneira. Universitários, sindicalistas, servidores públicos e principalmente integrantes de movimentos sociais encabeçaram a greve geral desta sexta-feira (28), que ocorre em todo o Brasil e cujo objetivo principal é protestar contra a reforma da Previdência e as mudanças nas leis trabalhistas propostas pelo governo de Michel Temer.
O protesto de Marabá, que aderiu ao calendário nacional de paralisação é encabeçado pelo Fórum em Defesa da Previdência e dos Direitos Trabalhistas, para o qual o presidente Michel Temer é ilegítimo e, atendendo a interesses de banqueiros e grandes corporações, quer fazer o trabalhador pobre pagar a fatura da crise.
“As reformas significam acabar com a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) fazendo com que não exista mais direitos básicos como a jornada de trabalho e salário mínimo. Além disso, a aposentadoria ficará cada vez mais distante e a previdência social será desmontada”, diz nota do Fórum em Defesa da Previdência e dos Direitos Trabalhistas.
(MARABÁ NOTICIAS/Chagas Filho)