Número de animais resgatados nas estradas aumenta durante período de férias no Tocantins

sexta-feira, 30 de junho de 2017 às 11:11
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Número de animais resgatados nas estradas aumenta durante período de férias (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Os meses mais secos do ano são de alerta para a equipe que trabalha no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Araguaína, norte do Tocantins. Além das queimadas, cresce também o número de carros nas rodovias por causa das praias. Essas situações contribuem para o aumento de animais resgatados pela unidade.

“É o período mais crítico do ano com relação a queimadas, quando mais chega animais feridos, queimados e atropelados porque fogem das queimadas, vão paras as vias públicas e são atropelados”, explica a sargento Batalhão da Polícia Militar Ambiental, Caroline Duks.

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O Cetas recebe animais de todas as cidades do Tocantins. A maioria é de aves que são resgatadas com contrabandistas. Entre mamíferos, repteis e aves, 350 animais estão hospedados no local para receberem tratamento.

“São animais entregues pela Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, Guarda Metropolitana e por populares que fazem a entrega voluntária. Ou estavam com animais em cativeiro e resolvem entregá-los voluntariamente, sem punição, ou que acham esses animais feridos e resolvem trazer para a gente”, explica a sargento.

Nem todos os animais que estão no centro têm problema de saúde ou foram resgatados. Muitos deles chegam ao local porque as pessoas os criavam desistem deles.

É o caso da macaquinha Chica, que tem 26 anos e chegou no Cetas na semana passada. A devolução espontânea está cada vez mais comum. “São animais que tem um manejo complicado. Daí as pessoas não conseguem fazê-lo e o animal começa a ficar doente, feio e a pessoa resolve entregar para a gente. Nós fazemos o recebimento voluntário, sem penalidades para a pessoa”

O centro não é aberto para visitação, mas, as pessoas podem ajudar a cuidar dos animais resgatados com doações. “A população ajuda doando medicamento veterinários que não usa mais, mamadeiras, ursinho de pelúcia, jornal.”

(G1/TOCANTINS)

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