Secretário de Saúde fala sobre dinheiro recebido para combate à pandemia, quantidade de leitos e vacinação no TO

segunda-feira, 15 de março de 2021 às 09:28
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Secretário Edgar Tollini durante a entrevista. Foto: Reprodução.

TOCANTINS – O secretário estadual de Saúde, Edgar Tollini, informou alguns detalhes sobre a pandemia no Tocantins. Em entrevista coletiva na última sexta-feira, 12, ele falou sobre a falta de leitos para pacientes de covid-19 nos hospitais estaduais, a vacinação contra o coronavírus e o quanto o estado já recebeu para o combate à pandemia.

Segundo o secretário, o estado recebeu R$ 101 milhões no ano passado e R$ 10 milhões já neste ano para o enfrentamento à pandemia. Ele também afirmou que os municípios tocantinenses receberam R$ 169 milhões em 2020 e R$ 5 milhões em 2021 e que todos os dados estão no Portal da Transparência.

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Ao ser questionado sobre a possibilidade de o Tocantins entrar em colapso, o secretário disse que todos os estados brasileiros já estão, de alguma forma, nessa situação.

Leitos insuficientes

Vários pacientes têm entrado na Justiça para tentar conseguir atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid e alguns não resistem à espera.

“A maioria dos estados da Federação estão passando por uma taxa de ocupação acima de 100% e o Tocantins passa pela mesma situação, mas estamos imbuídos do dever de ampliar a oferta de leitos. Mas não é a ampliação de leitos que vai mitigar a situação”, disse o secretário, reconhecendo que existe uma fila de espera pelos leitos de UTI Covid e alegando que enquanto a população não parar de se aglomerar, o número de casos vai continuar crescendo e em algum momento a quantidade de leitos será insuficiente novamente.

Vacinação lenta

Até agora, chegaram ao estado 140.000 doses de vacina contra o coronavírus e apenas 3,56% da população foi imunizada, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Quanto à lentidão na vacinação no estado, Edgar Tollini disse que a SES recebe a cota que chega do Ministério da Saúde (MS) e distribui para os municípios de acordo com a quantidade de integrantes dos grupos prioritários. “Estamos cobrando dos municípios que vacinem. Estamos entregando exatamente a quantidade de doses que vêm para cada um”.

O estado vem negociando a compra de vacina por conta própria, devido à quantidade enviada pelo governo federal ser pequena ainda. O secretário informou que a expectativa do MS é de que, até 31 de julho, 78 milhões de brasileiros dos grupos prioritários sejam imunizados.

(Ionnara Lima – Voz do Bico)

Veja também: Novo decreto trará restrições mais rígidas à população tocantinense no combate ao coronavírus.

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