
AUGUSTINÓPOLIS – O advogado Dioghenys Teixeira, que estuda para concursos públicos há alguns anos e já obteve seis aprovações, sendo a mais recente de procurador do município de Campo Grande, traz algumas dicas para quem quer passar em um concurso mas ainda não sabe como se preparar.
Segundo ele, cada pessoa tem um método (autoexplicação, repetição espaçada, resumos etc) que mais funciona para ela, no entanto, todos os meios de estudo podem ser eficazes, desde que haja disciplina. Uma das técnicas utilizadas por Dioghenys são os mnemônicos. “Eu gosto de criar macetes associando aquilo que eu tenho que aprender com alguma coisa da minha realidade”, diz.
Outro detalhe que varia de pessoa para pessoa é a quantidade de disciplinas a ser estudada por dia. Alguns conseguem estudar muitas disciplinas em um dia, enquanto outras preferem estudar uma por vez, e isso deve ser respeitado.
O concurseiro ainda fala sobre a importância de aproveitar todo o tempo disponível para estudar: “Ter um material de estudo no celular é muito bom, seja um podcast, um aplicativo para resolver questões…”, sugeriu, acrescentando que utiliza o tempo do trajeto até o trabalho para ouvir aulas.
Modelos de provas
Na hora de responder a prova, se houver questões com palavras como nunca, sempre, exclusivamente e outras que não dão margem para exceção, na maioria das vezes elas estão incorretas.
Quanto às provas no modelo certo e errado, em que cada questão respondida de forma incorreta anula uma correta, Dioghenys aconselha arriscar e responder a prova toda ou quase toda, pois se o candidato deixar muitas questões em branco com medo de errar, a probabilidade de reprovação é muito alta.
“A nota de corte dos concursos é muito alta, então, se por exemplo, você já deixa 20 questões em branco, já vai ter muitos pontos a menos. E você não acerta todas as outras. Na minha experiência eu via que, das questões que eu chutava, eu acertava mais do que errava”, explica.
Área jurídica
Para quem pretende fazer concursos na área jurídica, uma dica do procurador é acompanhar o site Dizer o direito, que traz informações mais aprofundadas, como informativos comentados de tribunais.
“Quando tiver algum prazo na lei, tente decorar, porque as bancas gostam de cobrar prazos”, disse o advogado, acrescentando que para as matérias de direito, é importante estudar diretamente pela lei, e não apenas por livros ou vídeo-aulas. Resolver muitas questões comentadas é uma forma de perceber como as bancas costumam cobrar determinados assuntos e ter acesso a informações que eventualmente não estejam nas leis ou livros escolhidos.
(Voz do Bico)