PALMAS – A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou, entre os dias 18 e 23 deste mês, em todo o Tocantins, operação de fiscalização e enfrentamento aos crimes ambientais, principalmente, à emissão excessiva de poluentes por caminhões e ônibus. As ações ocorreram simultaneamente em todas as Unidades Operacionais da PRF no estado e foram fiscalizados 379 veículos, destes 28 foram flagrados cometendo crimes ambientais e 53 pessoas (físicas e jurídicas) responsabilizadas pelos crimes.
Entre as principais fraudes encontradas pela PRF na operação estão: a instalação de dispositivo eletrônico do caminhão ou adulteração do sistema que permite o veículo transitar sem consumir o fluido ARLA 32; adulteração do ARLA 32 misturando com outras substâncias para aumentar seu volume; uso irregular de combustível Diesel S500, proibido desde 2012.
Vale ressaltar que o ARLA 32 é um reagente obrigatório que é usado em conjunto com o sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR) para reduzir quimicamente as emissões de óxidos de nitrogênio presentes nos gases de escape dos veículos a diesel, ou seja, visa evitar a poluição do ar e seus efeitos na atmosfera.
Conforme o superintendente da PRF no Tocantins, Hallison Melo, “as atividades de combate aos crimes ambientais são fundamentais, pois além de atualizar e capacitar o efetivo, ainda reforçam o valor da responsabilidade socioambiental da PRF e contribui para proteção do meio ambiente e, por conseguinte, de toda sociedade”.
Além da atuação prática de fiscalização, no dia 19, os policiais rodoviários participaram de instrução teórica a fim de atualizar e nivelar o conhecimento. A Polícia Técnica e Científica da Polícia Civil do Tocantins também esteve presente na qualificação. Nas atividades foram utilizados equipamentos específicos e aperfeiçoadas técnicas de fiscalização, promovendo trabalho operacional especializado.
A PRF observou que o fluxo de caminhões de várias empresas reduziu no decorrer da operação e alguns passaram a utilizar rotas alternativas para fugir da fiscalização. Os veículos apreendidos também serão submetidos à perícia realizada pela Polícia Civil, assim como foram alvo de multa ambiental aplicada pelos órgãos ambientais. A maior multa aplicada na operação foi no valor de R$ 120 mil reais, e outras várias entre R$ 30 mil e de R$ 100 mil reais, por veículo. (Redação Voz do Bico, com informações PRF)