O Republicanos oficializou a senadora Damares Alves (DF) como sua representante titular na CPI mista do INSS. Já o PT confirmou os deputados Paulo Pimenta (RS), ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, e Alencar Santana (SP) como seus indicados para integrar a comissão, que investigará eventuais irregularidades na concessão de benefícios previdenciários e fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social.
Damares e a deputada Coronel Fernanda (PL-MT) foram autoras do pedido de criação da CPI. Elas reuniram 36 assinaturas no Senado e 223 na Câmara números bem acima dos 27 apoios de senadores e 171 de deputados exigidos para a abertura das investigações.

O início dos trabalhos da comissão, porém, deve ficar para depois do início do recesso parlamentar, previsto para meados de julho. Com isso, a CPI só deverá começar efetivamente os trabalhos no segundo semestre.
A federação PT-PCdoB-PV contará ainda com Rogério Correia (PT-MG) e Orlando Silva (PCdoB-SP) como suplentes.
A presidência da comissão deve ficar com o senador Omar Aziz (PSD-AM), que já presidiu a CPMI da Covid. A relatoria, por sua vez, será indicada pela Câmara dos Deputados. Como revelou o Congresso em Foco no fim de semana, uma ala do Centrão defende que o relator seja o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), uma das vozes mais oposicionistas ao governo.
O senador Davi Alcolumbre (União-AP), responsável pela articulação política para a montagem da comissão, estabeleceu o prazo até 17 de julho, último dia do semestre legislativo, para que as lideranças partidárias e as duas casas cheguem a um consenso sobre os cargos de comando.
A CPI mista do INSS terá, ao todo, 15 senadores e 15 deputados como membros titulares, além de igual número de suplentes, e foi criada após pressão de parlamentares diante de denúncias de supostos esquemas de concessão fraudulenta de benefícios previdenciários.
(CONGRESSO EM FOCO)