‘Nunca comi frutas, verduras, legumes e carne’, diz inglês que sobrevive com dois pães diários, cereais e balas

terça-feira, 6 de maio de 2025 às 15:31
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Thomas Sheridan — Foto: Reprodução

Aos 35 anos, Thomas Sheridan diz que “nunca comeu frutas, verduras, legumes e carne”. O inglês revelou que sobrevive comendo apenas dois pães por dia.

A ideia de comer alimentos “comuns”, como um mero sanduíche, o deixa com uma sensação “horrível” e o faz “vomitar”.

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Após décadas lutando contra suas aversões alimentares, Thomas foi finalmente diagnosticado com transtorno alimentar restritivo e evitativo (TAAR) em 2023.

A condição o impede de comer alimentos diversos e ele não tem ideia de como são as suas texturas e os seus sabores, já que se sente fisicamente enjoado só de pensar em comer um pouco de fruta ou vegetal.

O morador de Liverpool (Inglaterra) depende das fatias de pão branco, cereais com leite e balas de goma de uma marca alemã. Ele também toma suplementos de proteína e vitaminas.

Thomas sonha com o dia em que vai encarar sem problema um ensopado de carne juntamente com os seus familiares.

O inglês foi tratado com antidepressivos, mas isso não ajudou e ele acabou “se acostumando” com a condição.

Nos últimos meses, o inglês, que não está trabalhando, decidiu tentar um novo tratamento e abriu uma página em site de financiamento coletivo para pagar sessões de hipnoterapia.

“Não estou vivendo no momento, estou apenas sobrevivendo. Quero viver uma vida normal e poder ir trabalhar sem me sentir um monstro. Isso fechou tantas portas para mim”, desabafou ele, em reportagem no “NY Post”.

A aversão de Thomas a certos alimentos tornou-se evidente quando ele era criança.

Nascido pesando 4kg, seus pais dizem que não havia sinais de hábitos alimentares incomuns até os 18 meses de idade, quando “um dia eu simplesmente fiquei quieto”. Thomas foi levado a médicos. Um deles sugeriu que seus pais, Tom, de 65 anos, e Sheila, de 59, “simplesmente o deixassem passar fome” até que ele comesse. Não deu certo.

Seu pai também tentou “suborná-lo” com presentes, mas sem sucesso.

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