Fotos: Paulo Palmares/VB
AUGUSTINÓPOLIS – Acadêmico da Fabic estão esperançosos que a diretoria da Unitins, via reitoria, encontre uma solução que viabilize recepciona aproximadamente 60 universitários dos cursos de direito, enfermagem e ciências contábeis. A reunião que os deixou animados aconteceu na manhã desta sexta-feira, 14, na Câmara Municipal de Augustinópolis, com a presença da diretora da Unitins, Gisele Padilha e do promotor de justiça dr. Elizon Medrado e vereadores.
Após explicar a complexidade em recepcioná-los, devido se tratar de uma instituição pública e outra privada, estrutura limitada, cursos lotados, horários, entre pontos, Gisele Padilha ponderou que a universidade tem papel social, motivo pelo qual acredita que haverá viabilidade, para tanto solicitou que os acadêmicos apresentassem informações precisa de quantos são os alunos, os cursos e períodos que estão cursando para avaliar a possibilidade juntos as comissões internas da Unitins, reitoria e pró-reitoria “É possível que o problema seja resolvido por simples transferência externa”, chegou a avaliar a diretora.
Conforme a documentação produzida pelos acadêmicos seja encaminhada ao Ministério Público, este reencaminhará à direção da Universidade e recomendará à instituição a análise e resolução da demanda dos acadêmicos no prazo de 30 dias. O MP também requisitará à direção da Fabic mais detalhes da situação.
No final da reunião, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Amélio Cayres, telefonou para o promotor de justiça e se colocou à disposição para buscar junto ao reitor da Unitins, Augusto Resende, uma solução para a situação. Os representantes dos acadêmicos presentes concluíram que foi um momento crucial de diálogo e busca por soluções. A Comissão presente percebeu a preocupação com a situação atual dos acadêmicos da Fabic, que enfrentam grandes desafios para continuar estudando e recebendo uma educação de qualidade, buscando encontrar alternativas viáveis para o realocamento ou outras medidas necessárias que os amparem.
PROBLEMAS
Desde o ano passado que acadêmicos da Fabic vêm perdendo gradativamente a confiança na instituição de ensino superior, culminando com a demolição do prédio da faculdade em meados dezembro passado, quando passou a funcionar em algumas salas no centro da cidade.
Na reunião desta segunda-feira, os acadêmicos relataram ao promotor que 90% das aulas estão ocorrendo no modo EaD (ensino à distância), e que as mensalidades são no mesmo valor, causando prejuízo no aprendizado, vários períodos estão funcionando juntos, que não é oferecido condições de estudo, que a Fabic não tem endereço de CNPJ em Augustinópolis (seu atual endereço seria em Ananás), entre outras questões abordadas que não qualifica a instituição a funcionar com a devida qualidade.
(Redação Voz do Bico)
