O trajeto, de cerca de 160 km, com saída da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, de propriedade do agropecuarista Renato Ramalho, no município de Darcinópolis, será quase todo realizado por estradas de chão, em lombo de muares, exatamente como era feito antigamente, onde o acesso por carro era praticamente impossível. De acordo com Leandro Lopes, membro da comissão organizadora, os pousos para almoço e pernoite do evento, realizados em diversas fazendas “sempre são marcados pela fartura, músicas tradicionais e integração entre os participantes, o que torna a festa muito mais bonita”.
Durante o sábado que antecede o início do evento, os participantes estarão da Fazenda Nossa Senhora Aparecida envolvidos com competições de laço, tambor, entre outros. A chegada em Augustinópolis está prevista para o dia 29 de abril, e no dia 30 haverá o Desfile de Muares pelas principais ruas e avenidas da cidade, além de diversas Provas em Muares, a Queima do Alho e diversas homenagens no Parque de Exposições Dilson Martins de Oliveira.
Uma das marcas da Tropeada, segundo Célio Assunção, um dos organizadores, é o encontro de gerações no resgate de uma tradição que foi importante para o desenvolvimento do país, e especialmente da região do Bico do Papagaio. “A tropeada é uma diversão saudável, que une famílias e ajuda a disseminar essa paixão, que vai passando de pai para filho”, enfatizou.
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