PALMAS/BICO – Com objetivo de atender as demandas em saúde da população atingida pela queda da Ponte Juscelino Kubitchek, que fica localizada entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) realizou encontro com representantes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) e Ministério da Saúde (MS). A reunião ocorreu às 14h, na sede da Pasta. Na ocasião, os municípios apresentaram relatórios de demandas de medicamentos e insumos e demais auxílios em saúde que estão precisando.
A SES-TO apresentou as ações já efetuadas na região e segundo o diretor de Vigilância Ambiental e de Saúde do Trabalhador da Pasta, Sérgio Luís, “foi disponibilizado de forma rápida, material educativo para as populações atingidas e de certa forma, para a população em geral quanto ao contato, o cuidado que se deve ter com as bombas de agrotóxicos, porque a qualquer momento, elas podem subir e vir à tona”.
“Estamos acompanhando em tempo real os desdobramentos dos impactos causados pela tragédia vivida pela região no final do ano passado e estamos abertos ao diálogo e para ajudar. Pedimos uma listagem das necessidades urgentes e, além disso, nos preocupamos com as demandas em longo prazo, visto que a região se tornará um canteiro de obras para a construção da nova ponte e isso deve ser levado em consideração”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto.
Segundo a secretária-executiva do Cosems, Anna Crystina Mota, “os municípios estão com uma rede sobrecarregada envolvendo todos os seus serviços, desde os básicos quanto os especializados, com um número de atendimento elevado. Porque há uma população flutuante que tem passado por essas cidades como forma de tráfego por ali, com circulação de veículos, principalmente caminhoneiros e consequentemente também houve um número maior de acidentes na região. isso impactou na urgência emergência, então as equipes de atenção primária têm sido mais procuradas para consultas e atendimentos imediatos”.
A secretária relatou ainda que, “elevou também o uso de medicamentos, tanto da farmácia básica quanto medicamentos injetáveis. E consequentemente os exames também, porque essas pessoas precisam de exames laboratoriais, e esses têm sido atendidos, mas a demanda tem aumentado. Então é onde entra a nossa ideia do plano de ação também, para junto com a vigilância ter esse suporte, de cuidar do perfil epidemiológico dessas cidades, monitorar as doenças, uma vez que tem muitos comerciantes novos e pessoas informais trabalhando ali nas regiões próximas das balsas e do trânsito. Nós queremos oferecer uma assistência mais resolutiva e de qualidade nesse contexto agora da ponte”.
Plano de Ação
Na ocasião, foram escolhidos os representantes da SES-TO, Cosems, DSEI e MS, que farão parte de um grupo de trabalho, para elaboração de um Plano de Ação estratégico para minimizar os impactos e atender as necessidades em saúde dos moradores de Aguiarnópolis, Palmeirópolis, Tocantinópolis e Filadélfia o mais rápido possível.
(SECOM-TO)
