TO registrou mais de 570 casos de hanseníase em 2018 e é considerado região hiperendêmica da doença

quarta-feira, 10 de outubro de 2018 às 10:20
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Foto: Divulgação.

PALMAS – O Tocantins já registrou 572 casos de hanseníase só este ano. O estado está em uma região considerada hiperendêmica e, atualmente, 878 pessoas estão tratando a doença. Em 2016, o estado registrou 654 casos, que foram reduzidos para 529 no ano seguinte.

A hansenóloga Seyna Ueno, da Secretaria de Saúde de Palmas, explica que o estado tem uma quantidade de casos acima do esperado e isso exigem mais atenção e formação das equipes de saúde, médicos e da própria população para os sintomas da doença.

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“A principal estratégia para eliminar a hanseníase como problema de saúde pública é fazer a quebra da cadeia de transmissão”, disse a hansenóloga, destacando que a doença não é afeta apenas a pele, mas também atinge os nervos. Diagnosticar novos casos e tratar e fundamental para conter o avanço.

Veja alguns sintomas:

Dores locais: nas articulações ou nos olhos

Na pele: bolhas, erupções, nódulos, pequena saliência, perda de cor, vermelhidão ou úlceras

Sensorial: formigamento, perda de sensibilidade ou da sensação de temperatura

Outros sintomas: Deformidade física, irritação nos olhos, lesões nos nervos, perda de peso ou dificuldade em levantar o pé.

Em Palmas, segundo a especialista, a situação é grave em todos os bairros. “É uma doença transmitida pelo ar, dentro de casa, na família. As vezes não tem nenhuma mancha, mas pode ter hanseníase do tipo neural”, explica a especialista.

Tratamento

Em qualquer posto de saúde é possível fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento. “O paciente chega no centro de saúde, procura a recepção, a sala de triagem e passa pelo atendimento do enfermeiro e do médico, onde é realizada a avaliação neurológica e confirmado o diagnóstico ou descartado”, explicou a coordenadora do grupo Condutor de Hanseníase, Maria Amélia Souza.

A partir do diagnóstico o paciente inicia o tratamento na própria unidade básica de saúde. “Inicia o tratamento no mesmo dia. Pode ser de seis doses ou 12 doses. O paciente trata todos os meses, a cartela tem 28 comprimidos e pega essa medicação uma vez no dia. É acompanhado totalmente pela atenção básica”, destacou. (Redação Voz do Bico, com informações da TV Anhanguera)

 

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