Maranhão já registrou 713 casos de dengue, zika e chikungunya em 2021

sexta-feira, 6 de agosto de 2021 às 16:06
598 Visualizações
Maranhão já registrou mais de 713 casos de dengue zika e chikungunya em 2021. — Foto: Divulgação/Prefeitura de São Luís

O Maranhão já registrou, até o momento, 680 casos confirmados de dengue, 6 de zika vírus e 21 de chikungunya em 2021, sem registro de óbitos causados pelas doenças. Já em 2020, durante os 12 meses do ano foram mais de 1,7 mil casos de dengue, zika e chikungunya notificados no estado, sendo que 5 óbitos causados por Dengue foram confirmados.

Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta sexta-feira (6).

Queda no número de casos em 2021

Publicidade

No comparativo dos seis primeiros meses de 2021 com igual período de 2020, a SES identificou uma redução no número de casos das doenças no Maranhão.

Em relação à dengue, o Boletim Epidemiológico da SES apontou que, de janeiro a junho de 2020, o estado registrou 1.621 casos confirmados da doença. E, em igual período de 2021, houve o registro de 882 pessoas infectadas. Os números apontam uma redução de 58% dos casos.

Já a Chikungunya teve uma redução de 75% no número de casos confirmados, sendo 85 registros no primeiro semestre de 2020 e 21 em igual período de 2021.

Quanto à Zika, o Maranhão teve uma diminuição de 90% no número de casos. No primeiro semestre de 2020 foram 66 casos confirmados e, em igual período de 2021, houve apenas 6 registros.

Segundo a SES, a redução das notificações das arboviroses podem ser, em parte, reflexo da atenção dos serviços de saúde que se encontram voltados para a suspeita de infecção por Covid-19.

Quanto à incidência de dengue por cidades do Maranhão no primeiro semestre de 2021, as cidades do com maior registro de casos foram:

  • Barra do Corda, com 460 casos;
  • São João dos Patos, com 76 casos;
  • São Luís, com 72 casos.

Dengue

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti por meio de quatro sorotipos o vírus (1, 2, 3 e 4) que estão em circulação no país. A intensidade de circulação é alternada e os surtos da doença costumam ocorrer quando há mudança na circulação. Existem dois tipos de dengue, a comum e a hemorrágica que é o tipo mais forte da doença.

Segundo o boletim médico do Ministério da Saúde, entre os principais sintomas estão febre alta (acima de 38º), dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo.

O diagnóstico é feito por um médico por meio de exames laboratoriais. Caso apresente algum desses sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequado. O Sistema Único de Saúde (SES) oferece tratamento gratuito para a doença.

Zika vírus e Chikungunya

A zika também é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, por meio de relação sexual e em mulheres gestantes, infecção atinge os fetos que podem nascer com microcefalia. Entre os sintomas estão vermelhidão e coceira pelo corpo, febre baixa, conjuntivite sem secreção, dor nas juntas e dor de cabeça.

Prevenção

Para combater a infestação do mosquito transmissor, além do suporte das autoridades, o cidadão também pode eliminar os focos ao adotar as estratégias de combate ao mosquito. Veja abaixo:

  • Manter limpos os recipientes/locais de armazenamento de água;
  • Acionar a Secretaria Municipal de Saúde ou outro ente público quando forem identificados focos do mosquito Aedes Aegypti de difícil eliminação pelos moradores ou pela população;
  • Manter bem tampados tonéis, caixas e barris de água;
  • Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana;
  • Manter garrafas de vidro e latinhas de boca virada para baixo;
  • Guardar pneus em locais cobertos, protegidos de chuva;
  • Fazer sempre manutenção de piscinas;
  • Encher com massa de cimento os cacos de vidro de muros;
  • Manter as calhas limpas para evitar coleção de água;
  • Lavar os tanques, caixas d’água, tonéis, jarros de planta (áreas internas e externas) com escova para retirada dos ovos do mosquito que permanecem viáveis por mais de 01 ano, aderidos às superfícies;
  • Dar destino ao lixo, não acumulando resíduos e recipientes (qualquer “coisa” que possa acumular água) nas áreas ao redor da residência;
  • As Empresas de Construção Civil devem assegurar que as áreas de construção estejam livres de focos do mosquito-vetor;
  • As Imobiliárias devem manter os imóveis sob sua responsabilidade limpos e assegurar a entrada dos Agentes de Controle Endemias de combate á Dengue dos municípios nos prédios para vistoria e tratamento de focos.

(G1 MARANHÃO)

-- Publicidade --