*Por Sandro Bandeira
Qual dessas cores você prefere? Eu gosto muito das duas, inclusive já usei a combinação de camisa azul e gravata rosa ou o contrário. Não é a cor que define o gênero da pessoa. Cada indivíduo já nasce com o seu gênero definido. Tenho certeza de que a nossa ministra também pensa assim.
O Brasil acaba de entrar numa nova fase, um momento de esperança para a maioria dos brasileiros. Mas é normal que algumas pessoas tentem a todo custo promover a ridicularização do novo governo brasileiro. Muitas fake news permeiam as redes sociais, e paira um sentimento de que o governo precisa ruir para que eles possam dizer a velha expressão “eu avisei”.
Nesta primeira semana de governo Bolsonaro estamos vendo o destaque dado a fala da nova ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos. Para mim chega a ser ridículo que as pessoas imaginem que a ministra Damares acredite que um menino não possa vestir uma roupa rosa ou a menina não possa vestir uma roupa azul.
O ponto central deste assunto de azul ou rosa se dá apenas num mero costume da sociedade ocidental. Em vários países, inclusive o Brasil, há muitos anos existe essa indicação das cores sendo azul masculino e rosa feminino. Veja que no Brasil temos o outubro rosa para a prevenção do câncer de mama (mulheres) e o novembro azul para a prevenção do câncer de próstata (homens). Temos também um costume mais recente aqui no nosso país que é o chá de revelação aonde os pais descobrem junto com a família e amigos o sexo do bebê, sendo também que se usa balões azuis se o sexo for masculino e balões rosa se o sexo for feminino.
Vejo então muita hipocrisia por parte das pessoas que estão difundindo essa “polêmica” na fala da ministra Damares.
Eu trabalho na política há alguns anos, já venci e já perdi, mas eu nunca torci para que desse tudo errado quando o meu grupo saiu perdedor. Entendo que a oposição é um elemento saudável e fundamental para a governabilidade e a democracia, mas sempre serei contra a imbecilidade de algumas pessoas da oposição que querem apenas atrapalhar, que agem com rancor e até desespero para tentar provar que estavam certas. Essas pessoas permeiam todas as esferas do poder executivo e legislativo, desde os municípios menores até o governo federal. São pessoas desprovidas de compromisso com a sociedade, mas que pensam apenas em seus próprios interesses ou de seus grupos.
A maioria do eleitorado brasileiro escolheu renovar, e fez isso de modo contundente e histórico. Elegemos um presidente que não tinha esquema financeiro de doação de campanha, nem marqueteiro famoso, e nem tempo de televisão. Bolsonaro foi eleito quase de um leito de hospital e também na sala de sua casa usando as redes sociais e falando aquilo que a maioria da população queria ouvir.
Bolsonaro é o presidente do Brasil, em sua posse vimos equilíbrio, simplicidade, autoridade e respeito ao povo brasileiro. Na formação de sua equipe vemos também pessoas que tem capacidade para ajudá-lo a governar, uma equipe leve e sem aquele vício antigo dos velhos conchavos políticos aonde o governo é totalmente loteado e os interesses republicanos ficam sempre em segundo plano.
Não se trata apenas de azul ou rosa, mas sim da estruturação de um novo governo, e de delimitar uma outra maneira de governar. Precisamos de menos hipocrisia e mais foco nas mudanças que o Brasil precisa e que o povo brasileiro espera.
Deus abençoe o Brasil!
Sandro Bandeira é formado em Administração pelo Ceulp Ulbra, e também articulador político. Contato: [email protected] (63) 99215-9807