Presidente da OAB e promotor de Augustinópolis acompanham desenrolar da Operação Perfídia

terça-feira, 7 de maio de 2019 às 16:17
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Os dois processos em tramitação na Casa de Leis pedem a cassação dos mandatos do prefeito Júlio Oliveira e dos 10 vereadores afastados judicialmente. – Foto: Davino Lima/ VB

AUGUSTINÓPOLIS – Na noite da última segunda-feira (06) mais um capítulo da Operação Perfídia, que culminou no afastamento de 10 dos 11 vereadores de Augustinópolis, aconteceu na Câmara Municipal da cidade. Na sessão, os parlamentares em exercício votaram a anulação de alguns atos dos processos 001 e 002/2019 que pedem a cassação do prefeito e os 10 vereadores de Augustinópolis, assistidos pelo promotor de justiça de Augustinópolis, Paulo Sérgio Almeida e pelo advogado dos atuais vereadores e também presidente da OAB, Gedeon Pitaluga.

Os processos, que falam sobre os supostos envolvimentos dos parlamentares afastados e do prefeito de Augustinópolis, Júlio Oliveira, haviam sido suspensos pelo Poder Judiciário, que determinou também a anulação, agora acatada pela Câmara Municipal, de alguns dos atos praticados na ação parlamentar.

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Na ocasião, Pitaluga declarou ao portal Voz do Bico a necessidade de um processo transparente e célere, para se fazer cumprir os direitos e deveres de cada uma das partes. “A nossa proposta é contribuir para o andamento do processo administrativo junto ao presidente da Câmara. E temos a convicção da lisura do procedimento, da isenção e da imparcialidade. O que é essencial para o bom andamento das ações administrativas do município, que precisa seguir, apesar dessas situações”, pontuou o advogado.

Entenda

Cumprindo determinação judicial a Câmara Municipal de Augustinópolis anulou por unanimidade partes dos processos administrativos 001/2019 e 002/2019, estipulando que partes dos atos sejam realizadas novamente a fim de sanar vícios processuais.

Os dois processos em tramitação na Casa de Leis pedem a cassação dos mandatos do prefeito Júlio Oliveira e dos 10 vereadores afastados judicialmente por suspeita de envolvimento em esquema de pagamento de propina, investigados pela Operação Perfídia, deflagrada pela Polícia Civil em 25 Janeiro deste ano.

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