A saúde vai ser a área mais afetada pelo corte de R$ 121 milhões no orçamento do governo do estado. A aplicação de R$ 30 milhões no setor foi suspensa pelo decreto assinado por Marcelo Miranda (PMDB) e publicado no diário oficial do estado. A medida foi tomada após a arrecadação do governo ficar abaixo do esperado nos quatro primeiros meses de 2017.
O tesouro direto teve o maior valor bloqueado, mais de R$ 80 milhões, mas como ele abrange diversas áreas e serviços ainda não é possível detalhar quanto cada pasta vai perder. A educação também sofreu cortes pesados, de R$ 9,6 milhões. As emendas parlamentares devem perder R$ 1,8 milhão e as contrapartidas devem ser cortadas em pouco mais de R$ 120 mil.
O decreto orientou os outros poderes a também fazerem cortes de R$ 29 milhões. O orçamento do Tribunal de Justiça deve diminuir em R$ 13 milhões e o da Assembleia Legislativa em R$ 5,7 milhões. Os R$ 14 milhões restantes devem sair de instituições como o Ministério Público e a Defensoria Pública.
É o segundo corte no ano determinado pelo governo do estado. Em março o Palácio Araguaia já havia decretado o corte de R$ 61 milhões após receber os resultados do 1º trimestre. Mesmo assim, foram criadas duas novas secretarias e mais cargos comissionados dias após o primeiro corte. Na época, o governo alegou que o impacto no orçamento seria ‘mínimo’.
(G1/TOCANTINS)