PALMAS – Dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Tocantins mostram que 15% das crianças que nasceram em janeiro deste ano, no Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas, foram prematuros, ou seja, com menos de 37 semanas de vida. Somente no primeiro mês de 2018 foram 477 nascimentos na maternidade pública do Estado, sendo 71 bebês prematuros.
No ano passado foram registrados 5.739 nascimentos, sendo 717 prematuros, contabilizando 12% do total de nascidos vivos. No País, de um total de aproximadamente 3 milhões de nascimentos no ano passado, 345 mil (11,5%) foram prematuros, segundo pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Grande parte desses bebês que nascem antes do tempo precisa ser encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva Neonatal para cuidados intensivos, ganho de peso, tratamento de algum problema de saúde, entre outros fatores.
“Fisiologicamente a criança estava intraútero, em contato e ligação direta pelo cordão umbilical. Ao nascer prematuro isso é interrompido e a criança fica isolada dentro da incubadora. Então aquela voz que fazia eco no útero deixa de existir. Portanto a criança se sente mais segura e estável se o contato que ela tinha na gestação é restabelecido. A mãe estar ao lado da incubadora, conversando, tocando, segurando no colo, garante um aconchego para o bebê se desenvolver”, explica o médico neonatologista e coordenador da UTI Neonatal da Intensicare, Ricardo Cardoso Guimarães.