
AUGUSTINÓPOLIS – É nítido o desconforto entre alguns pré-candidato a vereador do PL sob a informação de que um candidato do grupo está sendo investigado pela Polícia Federal por ocultação de patrimônio e outros ilícitos penais. A investigação, que foi determinada pelo Juiz do Trabalho do Foro Trabalhista de Porto Alegre, onde tramita um dos processos – e pelo Procurador da República, revela uma teia complexa de fraudes financeiras e crimes fiscais, centrada na figura de Nilton Elias de Souza, CEO da FABIC/FACMED.
Nilton Souza, conhecido na região por ser o proprietário de seis faculdades (em Augustinópolis, Ananás, Araguatins, Buriticupu, Macaúbas e Porto Seguro), está sendo acusado de utilizar uma rede de “laranjas” e múltiplos CNPJs para ocultar bens e fraudar execuções judiciais. As investigações indicam que Souza emprega diversos “testas de ferro” para abrir e encerrar contas bancárias em bancos virtuais, dificultando a penhora e desviando recursos financeiros, evitando assim o pagamento de dívidas trabalhistas, previdenciárias e tributos à Receita Federal.
Além da ocultação de patrimônio, Nilton Elias Souza é suspeito de cometer outros crimes graves, incluindo fraude à execução, sonegação fiscal, apropriação indébita previdenciária e falsidade ideológica. Os esquemas fraudulentos, investigado, que possivelmente vêm sendo perpetrados ao longo dos anos, resultaram em inúmeras investigações em andamento em diversas localidades, como Aruana (GO), Macapá (AP) e Inhumas (GO), onde responde por acusações de estelionato, ameaça e injúria.
A comunidade de Augustinópolis aguarda ansiosamente por novas revelações desta investigação, que pode levar à busca e apreensão de documentos nas faculdades de Nilton Souza e à quebra de sigilos bancário e fiscal. Esta série de denúncias lança uma sombra sobre a integridade do processo eleitoral e ressalta a importância da transparência e responsabilidade dos candidatos que se propõem a representar a população.
OUTRO LADO
Em contato por telefone, Nilton Elias alegou ao portal Voz do Bico que suas dívidas são trabalhistas e provenientes de quando adquiriu a Fabic. “São dívidas trabalhistas e públicas, todos sabem disso e negociadas”, afirmou.
(Redação Voz do Bico)