*Por Juarez Alvarenga
Inicia um novo ano. O que ficou é importante, para darmos sequência a novos planos. O passado não é de todo abandonado. Nossos atos positivos vão se acumulando, formando uma pequena montanha, na qual cavamos serenamente os acertos, para jogar em nossas obras futuras. O êxito é consequências de nossas lineares ações diárias e positivas. O resultado é o coroamento de um conjunto de acertos sequenciais.
A paciência de jogarmos nossas pretensões, dentro do positivo círculo de ações, nos geram adversidades, quase intransponíveis, nos tornando robusto na busca de nossas quimeras diárias.
Deixar os sonhos sonolentos, nos deixa também mornos, com a abertura do dia. Dinamizar as utopias é procurar a realidade com fecundidade.
QUANDO SONHAMOS, TEMOS DUAS ALTERNATIVAS: OU OS SONHOS SÃO DESFEITOS, OU SÃO REALIZADOS. No primeiro caso, é como uma ducha de água fria, em que petrifica nossas pretensões. No segundo, nos transforma e nos mobiliza, fazendo escalar a montanha, com mais destreza e com impulsão cada vez maior.
Início de ano é como início de corrida. Estamos descansados e entusiasmados começando no ritmo de todos. O vencedor será aquele que planeja sua performance. Sente a mesma sensação no início como também na chegada. Deixar para decidir aí é perigosíssimo. Cabe então, no percurso distanciar dos maratonistas armadores. O campeão será aquele que consegue ver que a diferença está no percurso e se sair na frente, categoricamente, será vitorioso. O início da corrida, como seu fim são de entusiasmo similar, para todos os concorrentes. O trajeto intermediário será o divisor de águas. Torço por você leitor seja este corredor diferenciado por manter a motivação nas três fases da corrida.
As duas extremas são normais, para todos envolvidos. As performances na fase intermediárias serão diferenciadas e decisivas na maratona existenciais.
Nos momentos de fugas de nossos sonhos saibamos manterem porque o seu sumiço poderá acarretar desmotivações profundas, levando ao incômodo de uma vida sem significado. É o estado mórbido de alma que precisa de quimeras para viver.
Sabemos que dentro da vida não há generosidade. Só conseguimos arrancar de seus braços se agredirmos com voracidade. Nela só há reciprocidade.
E que você saiba dar para existência seiva nobre, porque em retribuição receberá frutos sadios.
E que sua caminhada em 2025 seja mantida as motivações no desenrolar do ano todo. Espero encontrar, em junho com seu rio vivencial no mesmo nível de águas que agora em janeiro.
Juarez Alvarenga é advogado e escritor
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