Augustinópolis: Acadêmicos de Ciências Contábeis vivenciam rotina de fazenda que vende cacau para a Nestlé

quinta-feira, 25 de abril de 2024 às 11:09
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Acadêmicos de Ciências Contábeis juntamente com a professora Raquel Batista e o gerente Adelson Reis (Fotos: Ananda Portilho/Dicom Unitins)

Fazenda Ipê Amarelo é a segunda produtora de cacau no Tocantins e produto é vendido dentro e fora do Brasil

AUGUSTINÓPOLIS/ TOCANTINÓPOLIS – Os acadêmicos do 5º período de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) Câmpus Augustinópolis acompanharam parte da rotina da Fazenda Ipê Amarelo, a segunda lavoura de cacau do Tocantins. A visita técnica ocorreu nesta terça-feira, 23, na propriedade localizada em Tocantinópolis/TO.

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A programação segue a agenda da disciplina extensionista de Contabilidade Aplicada ao Agronegócio ministrada pela professora Raquel Batista. O grupo já tinha conhecido a primeira lavoura de cacau, pimenta-do-reino e café instalada no Tocantins. O foco da visita mais recente foi entender o funcionamento da propriedade, sobretudo dos processos contábeis, uma vez que a fazenda comercializa o cacau com multinacionais como a Nestlé e movimenta milhões de reais e milhares de dólares.

Acadêmico segura o cacau durante degustação da fruta na propriedade

“Nós apresentamos um pouco da nossa fazenda, as plantações de cacau e pimenta do reino, como é feito o processo de plantação, de colheita, de secagem… Mostramos um pouco de tudo”, explicou o gerente da propriedade, Adelson Reis Vieira, que guiou a visita.

Desde que foi feito o primeiro plantio, há seis anos, foram investidos cerca de R$ 16 milhões na propriedade que emprega mais de 60 pessoas formalmente e outras 40 em época de colheita. Em todo o Tocantins, somente as duas propriedades, que pertencem à mesma família, produzem cacau.

Acadêmicos conheceram toda a estrutura da fazenda e os processos contábeis

A acadêmica Caroline Mendes Maciel considerou a visita “muito interessante, porque podemos conhecer de perto um assunto que nós estávamos estudando dentro da disciplina de Contabilidade [Aplicada ao Agronegócio]. Foi muito interessante ver os processos, acompanhar o funcionamento”.

Para a professora Raquel Batista, essa foi uma oportunidade de ilustrar a teoria aprendida em sala de aula. “Objetivamos alinhar teoria e prática, verificando como esses processos teóricos ocorrem na prática dentro de uma propriedade com expressão comercial tão significativa como a que essa tem”, explicou.

A coordenadora do curso de Ciências Contábeis/Câmpus Augustinópolis, Ana Paula Monteiro, lembrou que “uma formação completa passa por essas experiências vivenciadas pelos acadêmicos fora da Universidade, em contato direto com a comunidade e alinhadas com o que o mercado profissional exige”.

(DICOM UNITINS)

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